terça-feira, 24 de maio de 2011

Entrevista com o professor Ataliba Castilho sobre o livro didático "Por uma vida melhor"

Muito me intriga a reportagem nos noticiários televisivos sobre o livro autorizado pelo MEC em que continha propostas metodológicas para trabalhar os desvios da língua. Li um artigo no jornal Hoje de circulação gratuita um parecer muito contundente desaprovando este livro de Língua Portuguesa. Além de conter trechos, apresenta o parecer do MEC " o livro estimula a formação de cidadãos que usem a língua com flexibilidade" o propósito também é " discutir o mito de que há apenas uma forma de se falar corretamente". Já o jornal encerra explicitando categoricamente "No momento eu que o MEC admite a vulgarização da língua, praticamente se dá um atestado à incompetência. Escrever errado, por um motivo ou outro, é algo possível de aceitar. O que não pode é admitir a instituição do erro nos currículos escolares."
Nisso, acredito que há um erro pelo autor do artigo e até por alguns da sociedade, na compreensão da transformação do processo na escrita e fala, pois assim como na retextualização do trecho de um filme, como por exemplo Cidade de Deus, há momentos que devemos criar meios de verossimilhança. O terrível é assistir a um filme ou a uma novela em que um ator representado os padrões da periferia fala corretamente a língua com todas as colocações pronominais e concordâncias adequadas, daí não traria ao ouvinte um efeito adequado, torna-se até irreal pelo padrão social ou mesmo variações regionalistas. Percebo que é essa a proposta dos PCNs, conduzir os alunos a perceberem as variedades linguísticas no processo da escrita e da fala e não vulgarizar a língua materna. A matéria era "Escrever certo por linhas certas", P.2 Jornal Hoje, Guarulhos, terça-feira, 17 de maio de 2011.

Realmente o maravilhoso no estudo da língua são as variações e transformações que as decorrem durante os anos, eu acredito que isso ocorre porque assim como sofremos influências no nosso comportamento quer pela moda, pela opinião, pela forma de pensar, até na comunicação. Diante das esferas sociais, produzimos marcas linguísticas que as constituem.

Vai então um vídeo muito esclarecedor de um dos maiores estudiosos da Língua Portuguesa

Ederson Granetto entrevista o professor Ataliba Castilho sobre o polêmico livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos. O Livro "Por uma Vida Melhor", da Editora Global, considera válido o uso, na linguagem oral, de expressões gramaticalmente erradas mas alerta para a possibilidade do falante sofrer preconceito linguístico. Ataliba Castilho é pesquisador e professor aposentado da USP e da Unicamp

domingo, 22 de maio de 2011

A menina da capa roxa



Numa cidade pequena existia uma menina que se chamava Aline. Um dia a sua mãe a chamou e pediu:
- Filha vai levar uns biscoitos para a sua tia, pois ela está muito doente.
- Vou sim mamãe!
A menina pegou a cesta e quando ia saindo, então sua mãe gritou:
- Filha, não se esqueça, nada de falar com estranhos e vá pelo caminho do rio.
- Pode deixar, mãezinha, vou fazer tudo direitinho. Vou só pegar minha capa roxa, pois pode esfriar. Andando distraída acabou pegando o caminho errado e quando percebeu, já estava dentro da floresta. Foi ai que ouviu um:
- Oi, linda menina!
Ela se assustou, porém respondeu:
- Olá, mas quem é você?
- Sou um anjo que mora aqui na floresta, zelo pelas arvores, plantas e protejo as pessoas que passam por aqui.
- Que bom, porque acabei errando o caminho e entrei na floresta por engano, pois devia ter ido pelo caminho do rio, como minha mãe disse.
- Ah é? Mas por que sua mãe disse isso?
- Porque andam falando de um lobo que está comendo as pessoas e que fica escondido aqui.
- Nossa!! E como esse lobo é?
- Dizem que ele tem uma barba bem longa igual a sua e o cabelo é lisinho e bem preto assim como o seu. Ah! E que a boca é bem grande e vermelha, tem dentões assim parecido com os seus.
- Opa! Você não acha que esse lobo se parece muito com você?
E o lobo respondeu:
Não sei não, porque nunca me olhei no espelho, mas sei de uma coisa...
- Do que?
- estou com uma vontade louca de te engolir.
A menina começou a gritar e se debater. Quando caiu de sua cama, percebeu que tudo não passava de um pesadelo.
- Ufa! Que bom!

Aluna: Nathalia Rodrigues       série 5          turma A

O Menino do boné vermelho



O  Menino do boné vermelho

Numa cidade bem distante, tinha um garoto de boné vermelho e a mãe mandou-o para casa do pai porque eles eram divorciados.
O garoto tinha que passar pelo bairro que não era muito agradável. Um homem de casaco preto chamou o menino para ir a um tal lugar falando:
- Vem garoto, vai ser bem divertido!
O menino ingênuo respondeu:
- OK!
Outro homem percebeu o que iria acontecer e chamou a polícia. Quando a polícia chegou, o menino estava lutando com o bandido, o policial foi ajudar o garoto.
Quando tudo acabou, o policial levou-o para a casa do pai e falou:
- Seu filho quase foi seqüestrado, mas agora está tudo bem.
- Muito obrigado, seu guarda!
O garoto aprendeu uma lição muito valiosa nesse dia que era “ nunca confiar em estranhos na vida “.
E todos ficaram sãos e salvos.
Ps. Essa lição é para todo mundo.

Aluno: Matheus Borges                               série 5      turma A

A menina da capa roxa



A menina da capa roxa

Havia uma bela menina chamada Ana Júlia, só que foi apelidada de “A menina da capa roxa”, pelo fato de usar uma capa roxa, presente de sua tia.
Na tarde de sexta-feira, sua mãe a chamou:
- Ana, Ana, filha vem cá!
-Estou indo, mãe.
- O que foi mãe?
- Filha, sua avó vai se casar com o lenhador, Haroldo. Ela pediu para você entregar estes convites pela vizinhança. Você pode fazer isto?
- Claro. Com todo o prazer, mamãe!
Então, Ana Júlia foi. No caminho, um ladrão estava passando e ele disse:
- Aonde vai bela menina?
- Não te interessa....
- Calma, calma!!!
- Tchau, tenho que ir.
Aquele ladrão leu um dos convites e disse:
- Vou matar o futuro avô dessa atrevida!
Quando ela chegou ao jardim da casa de sua avó, disse:
- Vovó, abra a porta! Sou eu, Ana Júlia.
- Entre, minha filha. Puxe a tranca e a porta vai se abrir.
Ana entrou e disse:
- Vó, trouxe nesta cesta um bolo de chocolate que a minha mãe fizera para a senhora.
- Obrigada minha pequena! Você já entregou aqueles convites?
- Já sim, vovó!
Enquanto elas conversaram, Haroldo voltava para casa, o ladrão passava para colocar em prática seu minucioso plano diabólico., então o ladrão deu um tiro em Haroldo:
- Tooww
- Aiww
Quando Ana foi embora, viu Haroldo deitado no chão, todo ensangüentado.
- Haroldo! Haroldo!
Ela pensou
(Meu Deus, a vovó naquela idade vai ter um treco )
Ana ligou para sua mãe e ela viera correndo.
- Filha, o que aconteceu?
- Eu não sei, estava na casa da vovó, ela vai ficar muito triste, triste mesmo.
Passaram-se três meses....
A avó de Ana então se casou de novo e Ana, sua avó e Sr. Cláudio, o novo marido de sua avó, viveram muito felizes.

Aluna: Beatriz Moraes                  Série 5  turma B

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Rachel - GLEE - Firework

domingo, 1 de maio de 2011

Minha mãe, minha flor

Anjos de Resgate  - Homenagem ao dia das mães







A comemoração do dias das mães, que no Brasil ocorre no segundo domingo do mês de maio, surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos faziam uma comemoração à mãe dos deuses, Reia. Na Idade Média os trabalhadores que moravam longe de suas famílias ganhavam um dia para visitar suas mães, que os ingleses chamavam de “mothering day”.

 Fonte: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-das-maes.htm